Nesta secção, encontrará um conjunto de artigos, elaborados pela Sociedade Portuguesa de Suicidologia, com respostas a questões frequentes sobre o suicídio e comportamentos suicidários.

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Se acha que é um potencial suicida
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Existem pessoas a quem um suicida pode recorrer para pedir ajuda; se sabe de alguém com comportamentos suicidários, ou se se sente um potencial suicida, procure quem possa prestar ajuda não desistindo nunca antes de alguém o ouvir. Uma vez mais, a única forma de saber se alguém tem comportamentos suicidários é perguntando e analisando a sua resposta. Consulte a página de Telefones SOS aqui.

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Os suicidas são loucos?
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Não, ter pensamentos suicidas não implica ser-se “louco”, nem necessariamente ser doente mental. As pessoas que tentam o suicídio estão seriamente afligidas e deprimidas. Esta depressão pode ser reactiva, situação que é perfeitamente normal em circunstâncias difíceis, ou pode ser uma depressão endógena que é o resultado de uma doença mental diagnosticável com outras causas subjacentes. Também pode ser uma combinação das duas.

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Porque alguém tenta o suicídio?
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Normalmente o suicídio é equacionado como forma de acabar com uma dor emocional insuportável causada por variadíssimos problemas. É frequentemente considerado como um grito de pedido de ajuda.

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Falar sobre suicídio não encoraja o acto?
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Depende dos aspectos que se aborda na conversa. Falar sobre os sentimentos que cercam o suicídio pode levar ao entendimento e reduzir grandemente a angústia imediata de uma pessoa suicida. Não é um erro perguntar-se a alguém se equaciona a ideia de suicídio como uma opção válida se suspeita que essa pessoa não está a conseguir lidar com o seu tormento. Se a pessoa o confessa, pode ser um grande alívio ver que outra pessoa tem uma ideia de como se sente.

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Então que tipo de factores pode contribuir para alguém ter pensamentos suicidários?
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Normalmente consegue-se lidar razoavelmente bem com problemas de stress e isolamento ou acontecimentos e experiências traumáticas, mas quando há uma acumulação de tais acontecimentos a capacidade de lidar com tais situações é levada ao limite.

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Como saberei se alguém com quem me preocupo tem pensamentos suicidários?
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É frequente as pessoas com comportamentos suicidários darem sinais de alarme, consciente ou inconscientemente, esses sinais que indicam a necessidade de ajuda e a esperança de poderem ser salvas. Estes sinais aparecem usualmente agrupados e geralmente são bastante perceptíveis. A presença de um ou mais destes sinais não é uma garantia de que a pessoa pretende cometer o suicídio: a única forma de ter a certeza é perguntando. Noutros casos, o suicida pode não querer ser salvo, e pode evitar dar sinais de alarme.

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Sinto-me pouco à vontade com o assunto. Como lidar com a situação?
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O suicídio era, tradicionalmente, um tema de tabu nas sociedades ocidentais, que levou ao seu encobrimento só piorando o problema. Mesmo após as suas mortes, as vítimas de suicídio não eram enterradas próximo das outras nos cemitérios, como se tivessem cometido um pecado.

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Conversar, conversar, conversar. Como pode uma conversa ajudar?
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Embora não sendo solução, perguntar a alguém e fazê-lo falar sobre o que sente atenua significativamente os seus sentimentos de isolamento e angústia, reduzindo, assim, o risco imediato de tentativa de suicídio. Quem se interessa pode ter relutância em falar sobre o suicídio por ser um assunto tabu.

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Como funcionam os serviços de apoio telefónico?
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Os serviços de atendimento telefónico variam entre si, mas na sua generalidade garantem o anonimato e oferecem a possibilidade de falar sobre o problema do suicídio com voluntários escutantes, sem a pressão de uma conversa face-a-face.

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E eu, corro este risco?
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É bem possível que algumas pessoas que lêem isto poderão, um dia, tentar o suicídio, eis, então, um exercício rápido de prevenção de suicídio: elabore uma lista de 5 pessoas com quem poderá conversar quando se encontrar em situação de desespero colocando a pessoa preferida no topo da lista.

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Como o suicídio afecta amigos e familiares?
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O suicídio é sempre uma experiência extremamente traumática para os amigos e familiares, mesmo que quem tente o suicídio pense que ninguém se preocupa com elas. Além dos sentimentos de mágoa normalmente associados com a morte da pessoa, podem existir sentimentos de culpa, cólera, ressentimento, remorso, dúvidas e grande angústia acerca de situações não esclarecidas. O estigma que cerca o suicídio pode fazer com que seja extremamente difícil para os que sobrevivem lidar com a sua mágoa podendo-lhes causar, também, situações de isolamento extremo.

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O suicídio é ilegal? Isso não impede as pessoas de o cometerem?
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O facto de ser ilegal ou não, não possui qualquer importância para quem está tão desesperado que equaciona a própria morte. Não é possível legislar sobre a dor pelo que tornar o suicídio ilegal não impede que quem esteja desesperado tenha sentimentos suicidas ou atente contra a sua própria vida.

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As pessoas têm o direito de se matar?
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Sim, e deverá sempre ser uma escolha da sua responsabilidade. No entanto, ajudar alguém a lidar melhor com os problemas, ver as opções com maior clareza, ajudá-las a fazerem a melhor escolha evitando algo que lamentariam, reforça os direitos de alguém, não lhos retirando.

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O suicídio é pecado?
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Para o Direito Canónico e para o Novo Catecismo é pecado. “Somos administradores e não proprietários da vida que Deus nos confiou; não podemos dispor dela”.

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